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domingo, 15 de janeiro de 2012

Arruda-Montejunto-Arruda

Foram três 100 Ritmo à partida (antecipada) para a clássica Arruda-Montejunto-Arruda.
O dia não prometia, tal o nevoeiro que apanhámos entre Santarém e o Carregado, mas assim que chegámos a Arruda vimos finalmente céu limpo apesar dos 4º às 9h da manhã.
O João Francisco chegou um pouco depois após ter parado numa operação STOP, mas como levava a bike foi rapidamente "libertado".

Os primeiros 5km foram sempre a subir em estradões com algum trânsito automóvel, e de Montejunto nem sinal.. mas pouco depois tivemos o primeiro vislumbre da serra, ainda meio escondida pelo nevoeiro..

Montejunto à vista


 Paisagem ainda com algum nevoeiro


Daqui descemos um pouco para mais uma subida longa sem grande dificuldade, e lá vai mais uma foto de Montejunto, desta vez já ligeiramente mais percéptivel.


 Montejunto

O Vicente a fingir que sabia o caminho

Chegados à Pipa descemos até ao ponto mais baixo do percurso em Azedia e começámos a fazer contas à vida.. mas logo a seguir veio uma subida curta e bruta e tivemos que aproveitar para parar no topo e re-abastecer. O nevoeiro começava dissipar-se e Montejunto cada vez mais perto.


Já se começavam a perceber bem os cortornos dos radares e antenas de Montejunto

Paisagem rural

O João neste ponto já pensava nas tostas em Montejunto. 
O Vicente não estava tão confiante de as encontrar.


Mais uns kms e o percurso começa a fazer lembrar uma paisagem nos Alpes, com os pinheiros ao lado e as encostas de Montejunto no horizonte.


Montejunto cada vez mais perto


Daqui subimos mais um pouco e contornámos a serra por estradão, sempre rodeados de pinheiros e com uma vista sobre os campos de cultivo da Abrigada. Foi um pouco ao sobe e desce até chegarmos à estrada de alcatrão que vem da Abrigada, e a partir daqui acabaram-se as descidas. De alcatrão só fizemos 700m, e cortámos logo à esquerda por uns caminhos rurais que iam levar-nos à subida mais díficil do dia..


 Já quase no final subida, depois de ultrupassar algumas picadas cheias de berlindes.

Perdi as contas às vezes que o Vicente disse "agora é só descer até à Fábrica do Gelo"

Mas afinal havia sempre mais uma subida..


Após a subida que era realmente a última, lá chegámos à fábrica do gelo, onde o bar da serra se encontrava aberto, e onde tinhamos à nossa espera não só umas saborosas e monstras tostas mistas de pão caseiro, como também umas mantas cheias de pó para nos agasalharmos (e que até deram jeito). Descansámos por lá à volta de 1h (cada tosta demorava uns 15minutos a fazer) e depois seguimos para a subida final.


Bem agasalhados já no final do almoço.


A subida final foi por alcatrão nas primeiras centenas de metros, e depois cortámos para a calçada romana onde o Vicente não deu hipotese à concorrência e teve que esperar alguns minutos no topo pelos perseguidores. O João nesta fase sentia algumas caimbras, talvez da paragem demorada no bar e por termos arrefecido bastante, mas nada que o impedisse de continuar.
Daqui descemos até ao infame Vale da Cascalheira que provou ser afinal presa fácil para os 100 Ritmo, apesar dos muitos berlindes que se encontram pelo caminho e que são o maior problema.


Vista sobre o Vale da Cascalheira

Já quase no final da descida, onde a progressão é mais díficil

Estradão à vista

Daqui seguimos até à casa do vigia do lado de Cabanas de Torres, por um trilho muito porreiro que desce na direcção de Penedos de Alenquer. Foi sem dúvida um dos pontos altos do dia.


Montejunto já no regresso.

Até Arruda foram mais 20km de subidas e descidas, com algum alcatrão à mistura, mas sem grandes dificuldades, excepto aquelas naturalmente impostas pelos kms e acumulado já feitos.


No final foram 71.70km e 1936m de acumulado, a uma média em movimento de 13.9km/h



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