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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

100 Ritmo na Arrábida

Como este Inverno está a ser um verão fantástico, quatro 100 Ritmo decidiram aproveitar para rumar à Serra da Arrábida e disfrutar de um dia maravilhoso de prazer betetistico.

O dia começou fresquinho em Palmela, mas mais parecia que tínhamos ido a uma maratona e não a um passeio 100 Ritmo, tal a quantidade de betetistas com que tivemos que partilhar os trilhos nos kms iniciais.


A beleza na Serra do Louro e o Rui com 2 granadas no camelbak


Para o percurso escolheram-se alguns dos melhores singles e das subidas mais díficeis que já apanhámos.


 O "fio dental"


"Toca do coelho"


Depois do "Fio Dental" e da "Toca do coelho", era altura de nos dirigirmos para o "Sobe e Desce", sem antes ainda passarmos por alguns singles curtos, mas técnicos, apresentados pelo Ricardo, que entretanto se juntou a nós.




Aqui parámos para o pequeno almoço e umas fotos, e depois de subir mais um pouco descemos até à estrada para depois subir o single do Outão e descer o "trilho maravilha".


Ínicio do "Trilho maravilha"


Ainda não foi desta que se fez o "trilho maravilha" sem por o pé no chão, mas o pior estava para vir.. 


Ínicio da subida para o alto da Comenda


A vontade era tanta que até houve quem quisesse repetir depois de ter perdido tracção numa zona mais inclinada.. o problema é que a subida não eram apenas os 300m iniciais, havia mais 700m, com rampas de 25% e uma média de inclinação de 15%. No final, todos desmontaram mais que uma vez, uns mais do que outros.. mas a vista compensou

Não era desta vista que eu estava a falar..




Era mesmo desta.. espectacular!


Aqui percebemos que nos tínhamos enganado, e afinal tínhamos subido um pouco mais do que era necessário, mas valeu a pena. Voltámos para trás e descemos em direcção ao Outão, onde encontrámos um jipe atascado na lama (a Arrábida é lixada). Aqui parámos uma vez mais para o abastecimento e apreciar o espectáculo. O Ricardo decidiu seguir caminho pois já estava a ficar tarde, nós é que tínhamos o dia todo.
Os próximos na lista foram os singles da comenda, sempre junto ao rio.. fazem lembrar um pouco os singles da Chiqueda, mas não tem nada a ver (a Chiqueda é muito melhor).



Daqui o destino seria a Capela de São Luís, isto depois de mais umas subidas e descidas pelo meio. Antes da súbida para a capela, alguém sentiu-se mal, mas uma pausa e uma sandes de tulicreme que o Rui disponibilizou resolveu o problema.

Da capela seguimos primeiro por estradão, onde ainda houve uns sustos numa descida cheio de regos, e depois veio mais uma sessão de singles como não podia deixar de ser.

Single da capela

Mais uma subida, até um dos melhores singles que fizemos neste dia


Conquistada a subida, ao km 38 veio um dos melhores singles do dia.. 600m a descer, com inclinação média de 10% e algo técnico com raízes e rochas à mistura, mas nada de extrema dificuldade e muito rápido. A repetir.




Depois deste single foi a vez do João nos abandonar, e em boa altura o fez.. os próximos kms foram novamente em singles muitos bons, mas a partir da queda do Rui a dureza do percurso começou a acentuar-se.



O tralho


Pouco depois, mais 1km a subir com uma inclinação média de 8%.. e as pernas já começavam a ceder e já se ouvia queixas no pelotão, mas ainda havia muito para percorrer.. 



O objectivo era contornar a Serra de S. Luís e fazer o single junto às pedreiras, que fica do lado oposto de onde estávamos.

Mais um single pelo meio


Single da Pedreira


Daqui até final só contávamos com mais 2 subidas, mas que acabaram por se fazer 3, e que subidas! A primeira foi até à estrada das antenas de Palmela, 900m com rampas de 20% de inclinação, e depois, mais uma descida fantástica em singletrack.


Chegados ao fundo do vale, e após verificarmos que o caminho planeado estava fechado, decidimos subir novamente até às antenas para fazer o trilho do downhill.. e que subida.. 1km com inclinação média de 10% e algumas rampas que nos obrigaram a desmontar.. Logo a seguir, o trilho do downhill.



Que acabou por não ser muito complicado, excepto um ou outro drop, mas tudo se fez sempre problemas (uns montados, outros à mão).

A cereja no topo do bolo foi a calçada romana, onde um engano a meio quase levava os mais estafados ao desespero, mas no final foi conquistada e não foi tão dificil quanto se previa.

O Rui a sprintar já quase a chegar a Palmela


No final, 60km com 2100m de acumulado num percurso espectacular, com muitos singles e muitas subidas íngremes e técnicas. Sem dúvida, a repetir.


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